Pacto
do Porto
para o Clima
CONTEXTO
Cidade
O Porto é o epicentro de uma região com mais de 1,7 milhões de habitantes – a Área Metropolitana do Porto.
É o 4.º município mais populoso e o 3.º mais densamente povoado do país.
A cidade é cada vez mais atrativa para viver, estudar e acolher negócios.
Concentra uma em cada cinco startups a nível nacional e é um polo de geração, captação e fixação de conhecimento, fruto do elevado número de universidades e centros de investigação.
O Porto é um ecossistema de inovação e sustentabilidade ambiental na área da ação climática, economia circular e proteção do património natural.
Alterações climáticas
A estabilidade do sistema climático global está em risco como resultado da elevada concentração de Gases com Efeito de Estufa (GEE) na atmosfera global. Urge um alívio destas emissões para evitar consequências imprevisíveis ao nível dos sistemas natural, económico e social. A União Europeia tem sido líder: os Estados Membros devem fixar a meta de 55% de redução em 2030 e a neutralidade em 2050. A nível nacional, a Lei de Bases do Clima de 2021, estabelece uma redução das emissões de pelo menos 55% até 2030, 65% até 2040 e 90% até 2050. A redução da emissão de GEE exige medidas ambiciosas e elevado investimento público e privado mas representa, em simultâneo, uma oportunidade para a competitividade, o emprego e a justiça social.
Emissão de carbono na cidade proveniente dos sectores dos edifícios, residencial e serviços
Emissão de carbono na cidade proveniente do setor dos transportes
Emissão total
de carbono na cidade
em 2004 (kton. eq.)
O caminho rumo à neutralidade carbónica do Porto é exigente e convoca uma ação coletiva para benefícios coletivos. A neutralidade no Porto só poderá ser atingida com ações concretas levadas a cabo por todos os atores, independentemente da sua dimensão, da sua ação prévia ou personalidade jurídica.
O Município do Porto acredita que uma visão e meta comuns para a descarbonização podem contribuir para que todos os atores caminhem no mesmo sentido, tendo em vista o cumprimento de um desígnio comum.
Por isso, com o Pacto do Porto para o Clima pretende-se despertar a ação dos cidadãos e organizações e criar uma grande comunidade de aprendizagem, partilha e apoio mútuo. A subscrição do Pacto é voluntária, não vinculativa e sem custos.
A ambição é que o Porto seja a líder, a nível nacional, na ação climática, antecipando a neutralidade carbónica.
85%
Ambição municipal de redução das emissões de carbono (em relação a 2004) até 2030.
48%
Redução das emissões de carbono (em relação a 2004) que a cidade do Porto atingiu em 2019.
Promotor
O Promotor Pacto do Porto para o Clima é o Município do Porto.
O Município do Porto faz desde 2008 a monitorização das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE), através da Agência de Energia do Porto, e tem preconizado uma redução de 60% de GEE até 2030.
O papel do Município do Porto na descarbonização da cidade tem sido sistemático, mas limitado, já que os ativos municipais são apenas responsáveis por 6% das emissões totais de GEE. A maioria das emissões de GEE na cidade provém dos sectores dos edifícios, residencial e serviços (~50%) e dos transportes (~40%). Resulta daqui a importância da ação coletiva que o Pacto do Porto para o Clima procura.
2007
Agência de Energia do Porto
2009
Adesão ao Pacto dos Autarcas
(- 45% GEE até 2030)
2019
Adesão do Porto ao Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia
(- 50% GEE até 2030)
Porquê?
Por todos os motivos e mais algum.
O Pacto permite aos signatários:
- Demonstrar liderança e compromisso pelo desenvolvimento económico e social da cidade.
- Colaborar em rede de atores ambiciosos com objetivos comuns, potenciando oportunidades.
- Obter reconhecimento na área da sustentabilidade e ação climática.
- Avaliar os resultados das medidas propostas para a descarbonização.
Quem?
Quem quiser.
O Pacto pode ser subscrito por qualquer pessoa ou organização, independentemente da dimensão, ação prévia ou personalidade jurídica. Ao subscrever compromete-se a:
- Estabelecer e partilhar ações concretas para redução de emissões.
- Envolver as suas redes no processo de redução de emissões de GEE do Porto.
- Colaborar com os governos local e nacional para definir um quadro de trabalho favorável.
- Monitorizar e comunicar o progresso das medidas implementadas na redução das emissões.
Como?
Simples.
Basta consultar o Pacto do Porto para o Clima e, estando alinhado com os seus princípios, preencher e remetê-lo para: pactoparaoclima@cm-porto.pt
A adesão é voluntária, não vinculativa e sem custos.
Quando?
Quando quiser.
A adesão ao Pacto do Porto para o Clima pode ser feita em qualquer momento.
SUBSCRITORES
O Pacto do Porto para o Clima foi concebido para nos servir a todos, com o fim último de defender o sistema climático global, porém subsiste em grande parte com base na adesão verificada entre as diferentes entidades com atividade no Porto.
Assim, orgulhamo-nos do elevado número de subscritores que, com confiança e sentido de compromisso, aceitaram alinhar-se pelos princípios definidos neste documento.























































































































TESTEMUNHOS

• Menos Resíduos, privilegiando um modelo circular de Negócios;
• Menos Carbono, convergindo para a descarbonização e a transição energética;
• Mais Clima, potenciando o compromisso com a adaptação às alterações climáticas;
• Mais Biodiversidade, incrementando a promoção da biodiversidade. Estas são as bases da nova Estratégia LIPOR 4M - menos Resíduos, menos Carbono, mais Clima, mais Biodiversidade para alcançar a redução de 30% das emissões de GEE até ao ano 2030.
A LIPOR e os seus Municípios acreditam que o conhecimento, a mobilização e a cooperação são essenciais para o atingimento da neutralidade carbónica. Na nossa área de atuação, ao dar uma nova vida aos resíduos estamos também a contribuir para esta nova visão de futuro, tendo em vista o cumprimento de uma causa comum.
Dr. José Manuel Ribeiro,
Presidente do Conselho de Administração da LIPOR

A FLUP associa-se ao Pacto do Porto para o Clima, na medida em que tem vindo a desenvolver igualmente diversas ações de idêntica intervenção e porque considera que esta é uma causa que tem de envolver todos os cidadãos e as instituições que têm responsabilidades sociais na sua missão de caráter público.
Diretora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2022

Assinamos, pois acreditamos que terá um maior impacto na sociedade local ao empoderar a comunidade a impulsionar soluções inovadoras para economias circulares, tanto a nível local como global. Damos acesso a uma rede global de competências e ferramentas para criar soluções de impacto para o mundo.
João Leão
Co-fundador e Diretor de Inovação & Sustentabilidade no VIVA Lab

Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis aos impactos das alterações climáticas. As autarquias locais, mais próximas dos consumidores, são as que melhor conhecem a sua realidade e as que conseguem implementar medidas para proteger os cidadãos e os ecossistemas de forma mais eficaz. A DECO, enquanto voz dos consumidores, aderiu a este Pacto por considerar que este grande desígnio da antecipação da neutralidade carbónica deve convocar a todos.
Vasco Colaço
Presidente

Na PBS assumimos com espírito de missão o nosso compromisso no Pacto do Porto para o Clima. Comprometemo-nos a reforçar e criar novas ações transversais, internas e externas, para desenvolver a responsabilidade socioambiental das organizações e indivíduos. Assumimos ainda o compromisso de estabelecer metas concretas para a redução de emissões dos gases de efeito de estufa e envolver a nossa comunidade de alunos e organizações para que estes sejam parte ativa na jornada da descarbonização. Estamos conscientes do desafio que é a neutralidade carbónica, mas a sua inevitabilidade e inquestionáveis benefícios para o futuro responsabilizam-nos a capacitar a nossa comunidade para ser mais resiliente, próspera, justa e consciente dos limites do nosso planeta.
Ramon O’Callaghan
Dean 2022

O compromisso do FC Porto para com a proteção do planeta é antigo e o desafio da Câmara Municipal para assinar o Pacto do Porto para o Clima foi assumido com todas as responsabilidades inerentes para contribuir para que a nossa cidade seja exemplar neste domínio.
Pinto da Costa
Presidente FC Porto, 2022

A vida é um sistema de relações, afirma Grimaldi, e Coccia lembra que contra a ciência, nós cavámos um abismo entre as diferentes espécies. Porque somos parte de um mundo que todos integramos e do qual dependemos, a defesa da biodiversidade, dos ecossistemas, dos direitos de humanos e não-humanos é essencial. Assinar o Pacto do Porto para o Clima é participar na proteção da cidade e numa causa vital.
Isabel Babo
Reitora da Universidade Lusófona do Porto, 2022

Queremos ser um instituto mais resiliente, mais consciente e mais eficiente. Estamos empenhados em contribuir ativamente para que o Porto antecipe as metas de neutralidade carbónica da Comissão Europeia e assuma assim a liderança nacional nesta matéria.
Cláudio Sunkel,
Diretor do i3S

O Pacto do Porto para o Clima é uma oportunidade para a Universidade colocar a sua massa crítica, recursos científicos e inovações tecnológicas na área do ambiente ao serviço do desenvolvimento sustentável da cidade, em particular dos seus objetivos de neutralidade carbónica.
António de Sousa Pereira
Reitor da Universidade do Porto, 2022

Este Pacto reforça o compromisso organizacional da Misericórdia do Porto em promover a sustentabilidade da sua atividade, com uma particular atenção para a ação climática. Assim, pretende contribuir de forma integrada na resposta aos impactos das alterações climáticas, pela cidade do Porto.
António Tavares
Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, 2022

Cuidar uns dos outros e do planeta: desafios da educação global.
José Luís Gonçalves
Diretor, 2022

Ao assinar o Pacto do Porto para o Clima, assumo o compromisso social da Fundação Ilídio Pinho e das empresas em que tenho responsabilidades, IP Holding, Amener e EcoAmbiente, em contribuir para a proteção ambiental, num esforço que deve ser partilhado por todos os cidadãos.
Ilídio Pinho
Presidente da Fundação Ilídio Pinho

É com grande orgulho que reafirmamos o nosso compromisso de reduzir o número de viagens de carro no Porto com os nossos veículos elétricos, descongestionando o tráfego automóvel e contribuindo para atingir a necessária neutralidade carbónica na cidade.
Bernardo Janson
Country Manager Bird Portugal, 2022

A Domus Social está alinhada com uma visão integrada da sustentabilidade que se materializa agora no "Pacto do Porto para o Clima". O nosso compromisso é com os portuenses de hoje e de amanhã. Queremos proporcionar-lhes uma vida com qualidade, numa cidade cada vez mais verde, num Porto cada vez mais sustentável.
Pedro Baganha
Presidente do Conselho de Administração da DomusSocial, EM, 2022

O caminho da sustentabilidade só é possível se for feito a todos os níveis de atuação. O Pacto do Porto é um exemplo único de promoção de uma ação coordenada local coletiva, com impacto e potencial replicativo global.
Paulo Magalhães
Presidente da Direção da Casa Comum da Humanidade

A Metro do Porto tem o maior orgulho em aderir ao Pacto do Porto para o Clima. O respeito pelo meio ambiente, através de uma mobilidade sustentável, constitui uma das nossas preocupações centrais. O Transporte Público é a espinha dorsal da descarbonização de uma cidade. Para além da dimensão ambiental, ao nível das externalidades ambientais positivas, pelo efeito líquido no balanço de emissões de CO2 para a atmosfera, uma operação ferroviária no contexto urbano, escalando as soluções de mobilidade coletivas.
Tiago Braga
Presidente do Conselho de Administração

Como criadores do 'ambiente de vida' e líderes de uma agência à escala europeia, empregamos a nossa criatividade e perícia, num espírito de partilha, em resposta aos desafios do desenvolvimento sustentável, da inclusão e do multiculturalismo.
Thierry, Jean-Michel and Martin

Paulo Palha
President
ANCV Board, 2022

O caminho rumo à neutralidade carbónica do Porto é exigente e convoca uma atitude de união em prol de um bem comum maior: a sustentabilidade do País. A Altice Portugal identifica-se plenamente com este propósito acreditando na importância de partilhar conhecimento e boas práticas.
Alexandre Fonseca
Presidente Executivo da Altice Portugal, Março 2022

O “Desenvolvimento Sustentável” compromete-nos com seriedade e rigor na melhoria da qualidade de vida. Assumimos como pilares de ação a economia circular e a reflorestação do espaço verde, formando crianças e jovens com competências para caminharem rumo à neutralidade carbónica.
Lisete Almeida
Diretora, 2022

A Terra é a nossa casa e a natureza somos todos nós. As nossas ações de hoje decidirão o futuro e a sobrevivência da humanidade. A Escola aderiu à iniciativa da CM Porto e subscreveu o Pacto para o Clima, no exercício do seu dever/direito de cidadania, enquanto organização responsável socialmente.
Fausto Ferreira
Diretor-Geral, 2022

A Associação Smart Waste Portugal assina o Pacto do Porto para o Clima, pois acredita que é em conjunto, trabalhando as temáticas da economia circular nos mais variados setores (resíduos, construção, plásticos, alimentar, entre outros), que conseguiremos atingir a neutralidade carbónica nesta região.
Aires Pereira
Presidente da Direção, Março 2022

Marco Carvalho
Diretor

Isabel Sá Costa
Presidente CAP, 2022

O desenvolvimento sustentável é uma das prioridades da Educação Nacional Francesa e do Liceu Francês Internacional do Porto. Desde o jardim-de-infância até a Terminale, trabalhamos diariamente para informar os nossos alunos sobre os desafios das alterações climáticas.
Patrick Lemière
Diretor da escola



Acreditamos que não há desenvolvimento sustentável sem cooperação nem partilha de responsabilidade e por isso a ativação local de todos os agentes económicos, sociais e políticos é essencial.
Helena Silva
Diretora Executiva

Na Corticeira Amorim reconhecemos a relevante capacidade mobilizadora de iniciativas como o Pacto do Porto para o Clima neste objetivo de todos de mitigar e combater as alterações climáticas e, por isso, nos associamos, testemunhando a nossa liderança e o nosso compromisso.
António Amorim
Presidente e CEO
ATUAR
(em breve)
O que os nossos subscritores estão a fazer.
Reportar
Quando o tema é a neutralidade carbónica, sabemos ser irrelevante assumir compromissos se o objetivo último não for para cumprir. Assim, neste espaço iremos brevemente oferecer algumas recomendações e ficheiros-modelo para sistematizar os seus planos e resultados e aferir o seu grau de cumprimento das suas metas e ações.
Deste modo, poderá realizar a sua autoavaliação e comunicar os seus resultados e aprendizagens.
NOVIDADES
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